Sobre as linhas duras e bem delineadas da vida, não existe um corpo que possa ser esperado. Quanto mais se avança, mais se perde e não há em quem se possa lançar a culpa. O corpo trilha um caminho que não tem volta. No dizer de Fitzgerald, nunca mais seremos aquilo que já fomos um dia. É somente na ruptura com as segmentariedades duras do “eu” que um novo corpo pode se in-corporar. Ao perder-se na cartografia, ao traçar rotas em fuga, descobre-se que o “eu” que esperava já estava morto. No fim, nem vitória, nem derrota, nem produção de semelhanças à vida.
desenhar escrever criar pensar
sábado, 2 de maio de 2009
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Arte e Filosofia
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- Valdemarte
- Porto Alegre/Novo Hamburgo, RS, Brazil
- Professor de arte,Teólogo, Ilustrador
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